domingo, 23 de outubro de 2011

macacos insones



As vezes é o som do mar que mesmo distante te acorda.
E você nem sabe disso.
E o roxo que precede a minha aurora e a sua,
Acaricia os macacos insones do meu sótão e talvez os teus.
Água em garrafa de barro e café com açúcar mascavo
O relógio marca três dígitos iguais
Um casal chora a despedida na estação
e nada disso tem importância.
Fumo em uma janela em que você não está
Muito obrigado pela história de amor que a gente não viveu.
Eu viajo em folhas de papel
E são elas que viajam com você pelo mundo
Obrigado por todo o amor que meus versos te dão.
Você parte
E como você parte meu coração.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Como pode em tão pouco tempo tantas almas
habitarem meu corpo?
Quanto tempo mais me habitarei?
Talvez eu não seja o habitat perfeito para mim.
Tudo está diferente
Velho e repetitivo
Mas ainda primeira impressão
como um verso lido amanhã.