domingo, 21 de março de 2010

Noite branca



E mais uma vez uma folha branca
Branca como minha noite
Como a sua pele.
Como a minha.
Que não lavo mais por medo
De voltar um cheiro que não o teu.
Mas o vento me lava me leva.
Como quando penso em você
Por isso como a minha pele.
Querendo e como comer a sua.
Querendo e como que fosse sua.
Hoje me sinto bobo
Demasiadamente sorridente
Criador de metáforas e rimas em excesso
Mas assim mato a fome e me lambuzo de gosto
De cheiros.
Das estrelas tuas em costas nuas.

7 comentários:

  1. Adoro esse tipo de começo. Onde o presente nos leva e "lava-nos" a ela. Onde qq coisa nos leva a ela. Uma folha branca nos leva a ela. Noites brancas. Folhas brancas. Peles brancas.

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  2. André, o link do blog: http://porcarolinacaetano.blogspot.com

    Destaque pro comentário da Luana!

    Beijos.

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  3. Para o que deixamos no passado só nos restam lembranças e nada mais.

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  4. Lindo.....quase erótico...mas é sensual e sensível!!!
    Peleguito...muito sensível nas Insonias malditas!!

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